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Rodrigo Nogueira

Nós temos a tendência de naturalizar sentimentos socialmente construídos

Depois de vários anos me dedicando a pesquisar e experimentar maneiras alternativas de se fazer educação, pesquisando as escolas dos meus sonhos, venho percebendo que para levar essas inovações para o ambiente escolar, para de fato reinventar a escola, é preciso entender também dos pesadelos e das dores que assombram aqueles que fazem a escola. […]

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Resolver problemas é diferente de encontrar a resposta

Resolver problemas ≠ encontrar a resposta A gente se acostumou a associar o aprendizado a encontrar a resposta certa. Todo o modelo escolar está focado em avaliar as respostas que os aprendizes dão as perguntas que os educadores fazem. De fato, a habilidade de responder perguntas é importante em alguns momentos da nossa vida, mas

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“Tudo as pessoas podem pesquisar, é só ter tempo pra ficar curioso”

Estava acompanhando uma criança olhando um atlas, que tinha um mapa ilustrado com as peculiaridades de cada país, ele viu que na França tem um trem de alta velocidade e perguntou: — No Brasil tem trem bala? Respondi que não tinha certeza, mas que poderia ajudá-lo a pesquisar. Ele logo respondeu: — Tudo as pessoas

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“Os maiores já foram menores, mas os menores não foram maiores”

“Os maiores já foram menores, mas os menores não foram maiores” Essa foi a frase dita por um irmão mais velho, durante vários dias, em diversas situações, no espaço educativo em que eu estava. Ele estava realmente admirado de ter percebido isso. Começou quando ele contou para um amigo que ele pode assistir um filme

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Problemas fragmentados geram conhecimento fragmentado

Uma dúvida que SEMPRE escuto das pessoas que conhecem a aprendizagem autodirigida é algo como: “Será que a criança não deveria aprender primeiro o básico para depois criar seus próprios projetos?” Pergunta muito pertinente, afinal, foi assim que nós aprendemos, com pequenos fragmentos de conhecimento, separados em etapas, anos, áreas, disciplinas, conteúdos, aulas e tarefas.

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É um foguete

Manhã ensolarada, crianças lá fora, três amigos olham para o céu: É um foguete! Não, é um jato. É um avião. Um avião a jato. Não, é um foguete porquê tem fumacinha, avião não tem fumacinha. Tá indo para minha casa. Pra lá é minha casa. Tá indo pra árvore, olha lá! Foguete vai pra

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A relação família-escola é uma relação cliente-fornecedor

Isso é uma GRANDE generalização! Mas nos ajuda a simplificar algumas partes dessa relação tão complexa que é essa relação entre as famílias e os espaços educativos. A escola, ou outro espaço educativo qualquer, oferece um serviço, portanto é um fornecedor. A família, como responsável, toma decisões pela criança, dentre estas escolhe que locais essa

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